A música, para a maioria das pessoas, é um mero objeto de entretenimento. Porém, mergulhando no mundo da música, é possível vislumbrar um território vasto, repleto de valores, oportunidades e desafios, que cada vez mais se torna importante para as cidades no que diz respeito à economia criativa, conhecimento, identidade e geração de renda como transformadora social. Então, cultura tem valor?
Dani Ribas, integrante do Conselho Consultivo da SIM São Paulo desde 2015 e diretora do núcleo de pesquisa DATA SIM, observa que é quase consenso que cultura tem valor. “Mas como mostramos isso para a sociedade?”, questiona. Música faz bem para a alma, mas isso não basta do ponto de vista do argumento político para o poder público.
“Temos de usar números a respeito das atividades econômicas ligadas à música. Temos de demonstrar o valor agregado que a música pode proporcionar à força de trabalho e a seus produtos. As pesquisas do IBGE, como a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), mostram que os trabalhadores da área cultural são mais qualificados que a média de trabalhadores que não atuam na área cultural. E essa ‘classe criativa’, como chamam alguns autores, compreende todos os profissionais que trabalham nesse mercado, incluindo todos os que assessoram os artistas”
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