Em post anterior a Sonar Cultural explicou como o trabalho do GT Glossário da Cultura vai criar uma Ontologia da Gestão Cultural e como ela vai otimizar a produção de dados e indicadores no âmbito do SNIIC – Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais.
A 1a Oficina do GT Glossário da Cultura aconteceu em 25 e 26/02/2016. Confira os destaques aqui.
A 2a Oficina aconteceu em 12 e 13/04/2016. Confira os destaques aqui.
A 3a Oficina aconteceu em 05 e 06/07/2016. Confira os destaques aqui.
A 4a Oficina aconteceu em 27 e 28/07/2016. Confira os destaques aqui.
As Oficinas previstas para 24-25/08 e 28-29/09 de 2016 não foram realizadas.
A 5a Oficina aconteceu em 26 e 27/10/2016, e os destaques estão abaixo:
Objetivos
O objetivo inicial dessa etapa, previsto no cronograma original, seria definir quais são as propriedades ou atributos de cada classe, entendendo que essas propriedades são parâmetros descritivos que ajudam a caracterizar o que é uma classe, do que ela é composta e quais são as informações básicas que devem ser preenchidas para definir uma classe existente no mundo das relações sociais que queremos representar.
Contudo, dada a não realização das oficinas de Agosto e Setembro (em função de adversidades envolvendo alinhamentos institucionais e administrativos do projeto), parte do trabalho teve de ser feito on-line. Foram obtidos alguns resultados interessantes on-line, mas ainda assim algumas questões tiveram de ser trazidas para o encontro presencial.
Portanto, os novos objetivos da 5a Oficina passaram a ser a continuação das definições das classes e subclasses que foram iniciadas no encontro anterior, e também a apresentação da parte conceitual de ontologias sobre relacionamentos entre classes, de forma que os participantes possam ter conhecimento sobre o tema mesmo não sendo especialistas técnicos na temática de ontologias, para que o grupo inicie o trabalho de relação de classes de forma colaborativa e dinâmica.
Resultados
A primeira atividade da Oficina foi a apresentação do novo Coordenador do projeto, Luiz Antônio Gouveia de Oliveira, que substitui Leonardo Germani.
Luiz Antônio esclareceu suas credenciais e suas atribuições com relação ao projeto e do interesse de expansão das ontologias em outros domínios dos ministérios. Foi destacado o compromisso e determinação da coordenação anterior, que estava sob a coordenação de Leonardo Germani, com relação ao desenvolvimento do projeto de ontologias e pelo trabalho realizado nos Mapas Culturais.
No vídeo abaixo você pode ver como foi a apresentação da nova coordenação:
Em seguida deu-se início à continuação nas definições das classes e subclasses que foram iniciadas no GT passado. Esta etapa pode ser conferida no vídeo abaixo:
Após esta etapa, seguiu-se apresentação conceitual de como construir relacionamentos para o desenvolvimento de uma ontologia. Inicialmente foi contemplada a parte conceitual de como a internet funciona atualmente, seguindo para a explicação detalhada da web semântica e estruturas de ontologias. Com esse cenário de explicações e esclarecimentos, os participantes do GT foram bem envolvidos na apresentação, entendendo de forma mais clara o porque da estruturação de um ontologia para retratar a gestão cultural.
A apresentação conceitual pode ser conferida no vídeo abaixo:
Esta apresentação foi muito importante para um maior entendimento sobre a próxima etapa, de estabelecimento das relações entre classes e subclasses da Ontologia.
O GT foi dividido em três subgrupos para a discussão sobre quais as classes teriam maior conectividade, quais os relacionamentos mais notáveis, tendo em vista leis, editais, normas e outros registros que pudessem auxiliar a deixar visíveis os relacionamentos entre classes. Os relacionamentos foram trabalhados apenas a primeiro nível, no caso, apenas com as classes principais (Instrumentos, Ação, Público, Agente e Espaço).
Em outro momento da 5a Oficina foi apresentado um software desenvolvido pela equipe da UFG que facilita a criação colaborativa de Ontologias, ainda que os usuários do software não sejam especialistas em criação de Ontologias.
O software se chama Tainacan Ontology. Ele foi projetado para atender as demandas específicas do projeto do MinC de desenvolvimento de uma ontologia participativa. Em outras palavras, o Tainacan Ontology foi feito para usuários que queriam aprender a trabalhar com ontologias mesmo sem tanto conhecimento sobre o assunto, é uma ferramenta que permite a colaboração de forma simples e fácil, e tem uma interface intuitiva que permite qualquer usuário a criar uma ontologia. E foi desenvolvida totalmente em língua portuguesa, o que facilita bastante o processo de aprendizagem.
A apresentação do Tainacan Ontology mostrou aos participantes do GT como o processo pode ser realizado de forma colaborativa, mesmo depois do projeto finalizado, com eventuais atualizações que possam surgir no universo da Gestão Cultural com o passar do tempo.
No Tainacan Ontology foram criadas, a título de exemplo, classes, subclasses e relacionamentos, colocando à prova a eficiência e praticidade da ferramenta.
O trabalho on-line certamente será facilitado com essa ferramenta (que vai substituir as planilhas excel que vinham sendo usadas no trabalho on-line). Por esse motivo, e também em função da grande demanda de trabalho a ser feito ainda, o trabalho on-line será mantido, tendo como objetivo: a) finalização dos conceitos das classes e subclasses; b) desenvolvimento das relações das classes e subclasses da Ontologia.
Acesse o Relatório da 5a Oficina.
Confira também a Lista de participantes 5a Oficina do GT Glossário.