(Mesa de Abertura: Claudio Lins de Vasconcelos e Geraldo Horta. Foto: Equipe Cegov/UFRGS)
Qual é o desempenho econômico do setor cultural comparado aos demais setores da economia?
Qual é o desempenho de cada segmento cultural? Como eles se relacionam entre si?
Quais são as principais ofertas e as principais demandas do setor cultural?
Para responder a estas e outras perguntas sobre a economia da cultura, está sendo elaborado um Atlas Econômico da Cultura, que tem o objetivo de sistematizar informações e publicizá-las de forma organizada e de fácil acesso.
Quem vai fazer o Atlas?
O Atlas é uma iniciativa da Secretaria de Economia da Cultura do MinC, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), por meio do Grupo de Trabalho em Economia Criativa, Cultura e Políticas Públicas do Centro de Estudos Internacionais sobre Governo (Cegov).
A parceria com a universidade é imprescindível, já que a elaboração de um documento dessa envergadura requer especialistas em áreas específicas.
Para Leandro Valiati (professor da UFRGS e coordenador do Grupo de Trabalho), a parceria entre o MinC e a Universidade é um fator de enriquecimento da gestão pública. “Conseguimos aproximar dois entes federais, um que produz política aplicada e o outro, pensamento. Mas ambos com o objetivo de gerar um produto compatível com a realidade”. (Fonte: MinC)
O Atlas será composto por quatro eixos temáticos: economia da cultura; mercado de trabalho; políticas públicas de fomento à cultura; e comércio exterior de bens e serviços da economia da cultura.
Com quatro volumes, o documento será lançado eixo por eixo. Está prevista ainda uma plataforma digital, para que todo o setor possa ter acesso às informações da cultura.
Para Geraldo Horta (coordenador-Geral de Ações Estruturantes da SEC) “o Atlas será útil para diferentes atores da rede cultural, como o produtor, o investidor, o artista, entre outros. Nossa intenção não é fazer uma pesquisa acadêmica sem aplicabilidade, e sim gerar um impacto para o setor. Só assim poderão ser identificadas as demandas e as ofertas“, declarou. (Fonte: MinC)
Segundo Claudio Lins de Vasconcelos, Secretário de Economia da Cultura do MinC, “o ideal é que, no Micsul 2018 (Mercado de Indústrias Culturais da América do Sul), que será sediado no Brasil, nós já tenhamos o Atlas completo com quatro volumes e a plataforma digital”. (Fonte: MinC)
Andamento dos Trabalhos
A reunião do Grupo de Trabalho com os especialistas convidados aconteceu nos dias 28 e 29 de novembro em Brasília.
(Apresentação do Projeto e Metodologia. Foto: Equipe Cegov/UFRGS)
(Apresentação dos Setores Culturais e Eixos. Foto: Equipe Cegov/UFRGS)
Na ocasião foram apresentados o Projeto e a Metodologia aos especialistas convidados.
Na sequência foram detalhados os Setores Culturais selecionados e os Eixos que comporão o documento.
A seguir, os especialistas foram divididos em Grupos para debater cada um dos eixos do Atlas: (1) empreendimentos culturais; (2) mercado de trabalho; (3) políticas públicas de fomento; e (4) comércio internacional.
(Trabalho em Grupos. Apresentação dos Setores Culturais e Eixos. Foto: Equipe Cegov/UFRGS)
Dani Ribas integrou o Grupo 1, Empreendimentos Culturais, em que serão analisadas variáveis relacionadas à distribuição de empreendimentos no país, direcionando o foco para características pertinentes às empresas e microemprendimentos instalados no Brasil, discutindo-se o porte e escopo de atuação econômica, as características de produção e comercialização e também de investimentos realizados no setor.
(Grupo 1 Empreendimentos. Foto: Equipe Cegov/UFRGS)
Em seguida cada Grupo apresentou as variáveis que farão parte do respectivo Eixo.
(Apresentação Propostas Grupo 1 Empreendimentos. Foto: Equipe Cegov/UFRGS)
Confira as notícias sobre o Atlas Econômico da Cultura:
Atlas irá mapear desempenho econômico do setor cultural (MinC)
Atlas da Cultura irá reunir dados econômicos do setor no Brasil (MinC)
Workshop Atlas Brasileiro de Economia da Cultura no Ministério da Cultura (Cegov/UFRGS)
MinC prepara “Atlas Econômico da Cultura Brasileira” (Estadão)